quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A EVOLUÇÃO DO LIVRO


No último dia 10 de novembro, a Biblioteca apresentou em sua área uma exposição sobre a evolução do livro, contando a história desse importante suporte de informação desde as tábuas de argila até os livros eletrônicos. Os alunos tiveram a oportunidade de ver uma replica de uma tábua de argila com inscrições sumérias, além livros em fase de restauração, livros em Braile, audiobooks, HQs entre outros. O objetivo da exposição foi contar a história do livro e sua importância para a humanidade, além de reforçar as ações de preservação do acervo que a Biblioteca vem desenvolvendo em 2011.



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

IF Baiano implantará Sistema de Gerenciamento de Bibliotecas


O IF Baiano, através da Pró-Reitoria de Ensino, implantará um novo sistema de gerenciamento de bibliotecas, o Pergamum. A licença de operação desse programa já está garantida.

O sistema já está em fase de implantação na nossa biblioteca.

Com esse avanço, os alunos poderão acessar a plataforma web das bibliotecas do IF Baiano pela internet e realizar consultas para verificação de livros disponíveis, fazer empréstimos e reservas de exemplares.

O Pergamum é um dos principais sistemas de gerenciamento de bibliotecas do país. É o mesmo sistema utilizados por instituições como: UNEB, UFBA, UFRB, UnB, PUC-Rio, PUC-Campinas, entre outras instituições.

Fonte: ASCOM IF Baiano, Portal Pergamum

sexta-feira, 10 de junho de 2011

10 anos sem o maior geógrafo brasileiro


No dia 24 de junho de 2011 completerá 10 anos da morte do geógrafo Milton Santos. E para homenagear "o desbravador do mundo atual", como citou o Jornal do Brasil, a Biblioteca deixará exposto entre os dias 06 e 13 de junho o Painel Milton Santos.

Milton Santos, que entre outras coisas publicou mais de 40 livros e 300 artigos, nasceu em Brotas, Bahia, em 3 de maio de 1926, foi um dos intelectuais mais importantes do país. Recebeu prêmios e foi o único pensador, fora do mundo anglo-saxão, a ganhar o Vautrim Lud, uma espécie de Nobel da Geografia.
Durante toda a sua vida acadêmica, Milton Santos buscou agregar a Geografia às contribuições de outras disciplinas: Economia, Sociologia, História, Filosofia. Nos últimos anos de vida, seu trabalho mostrava uma clara preocupação com a Globalização. Crítico dos processos econômicos que excluíam as nações mais pobres, Milton Santos acreditava num mundo mais humano, mais solidário e justo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

VARAL DE IDEIAS



Um espaço exclusivo para a sua opinião!

A biblioteca do IF Baiano - Santa Inês trouxe uma novidade para os seus usuários: um varal de ideias.

O varal de ideias é um espaço para as ideias e metas dos alunos, mensagens de motivação, sonhos de empregos e carreiras de sucesso, frases de grandes filósofos, críticas e sugestões de livros.

Participe você também!

terça-feira, 24 de maio de 2011

ENEM 2011

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarqia responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), acaba de divulgar as datas de inscrição para o exame deste ano: de 23 de maio, a partir de 10h até dia 10 de junho, às 23h59. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet.

As inscrições vão custar R$ 35. E, assim como nas outras edições, haverá isenção do pagamento da tarifa para alunos que terminam o ensino médio em rede pública.

As provas deste ano serão nos dias 22 e 23 de outubro.

Algumas regras seguem as mesmas no Enem 2011: estão proibidos o uso de lápis e borracha na prova e os inscritos não poderão portar relógio e celular.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

A partir da próxima segunda-feira (16/05/2011) o laboratório de informática, localizado no pavilhão da Biblioteca, estará disponível para o acesso dos estudantes nos seguintes horários:

SEG = 11h:00m – 13h:00m / 18h:20m – 22h:20m

TER = 11h:00m – 13h:00m / 18h:20m – 22h:20m

QUA = 11h:00m – 13h:00m / 18h:20m – 22h:20m

QUI = 11h:00m – 13h:00m / 18h:20m – 22h:20m

SEX = 11h:00m – 13h:00m / 18h:20m – 22h:20m

SAB = 7h:30m – 13h:30m

terça-feira, 3 de maio de 2011

RELAÇÃO DE ITENS INSERIDOS NO ACERVO EM ABRIL DE 2011


Relação de livros inseridos no acervo da Biblioteca em abril de 2011

ADMINISTRAÇÃO
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 3. Ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2008

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. Ed. rev. atual. 

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

AGRIBUSINESS: Estruturação competitiva: mercado de café no mundo, no Brasil e na Bahia. Salvador: SUPERCARD, 2004.

A CABRA e seus produtos. São Paulo: Nobel, 1988.

BAHIA PESCA. Psicultura: manual de orientação técnica. 2. Ed. Salvador, 1993.

BEZERRA, José Raniere M. Vidal (Coord.). Introdução à tecnologia de leite e derivados. Guarapuava/PR: Unicentro, 2011.

COIMBRA FILHO, Adayr. Técnicas de criação de ovinos. 2. Ed. Guaíba: Agropecuária, 1997.

JARDIM, Walter Ramos. Criação de caprinos. 12. Ed. São Paulo: Nobel, 1984

JARDIM, Walter Ramos. Curso de Bovinocultura. 4. Ed. Campinas/SP: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1988

MARTIN, Luiz Carlos Tayarol. Bovinos volumosos suplementares. São Paulo: Nobel, 1997.

MARTIN, Luiz Carlos Tayarol. Confinamento de bovinos de corte. São Paulo: Nobel, 1989.

OLIVEIRA, Leon Enrique Kalinowiski. Contenção de bovinos. 2. Ed.Brasília: SENAR, 2004 – (Coleção SENAR, 06)

OLIVEIRA, Leon Enrique Kalinowiski; OLIVEIRA, Marcos Severino de. Aplicação de medicamentos em bovinos utilizando pulverizador costal manual e sistema pour-on. 2. Ed.Brasília: SENAR, 2004 – (Coleção SENAR , 07)

SECRETARIA DE AGRICULTURA , IRRIGAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Sistema de produção de apicultura para o Estado da Bahia: pólen. Salvador: SEAGRI, 2002.

SOUZA, Lúcio Deon Nunes de. Criação de bovinos em confinamento. [S.l.]: Ediouro, 1989

VALVERDE, Claudio Cid. 250 maneiras de preparar rações balanceadas. Viçosa/MG: Aprenda Fácil Editora, 1999

VIEIRA, Dirceu Brasil. As técnicas de irrigação. São Paulo: Globo, 1989.

VIEIRA, Márcio Infante. Criação de cabras: técnica prática lucrativa. São Paulo: Prata Editora e Distribuidora, 1995

VILELA, Duarte; RESENDE, João Cesar de; LIMA, Josiane (EE.). Cynodon: Forrageiras que estão revolucionando a pecuária brasileira. Juiz de Fora/MG: Embrapa, 2005.


EDUCAÇÃO

CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Helena Antipoff. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


CURY, Carlos Roberto Jamil. Alceu Amoroso Lima. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

FILLOUX, Jean-Claude. Émile Durkheim. Trad. Maria Lúcia Salles Boudet. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


GANDINI, Raquel. Almeida Júnior. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

GOMES, Candido Alberto. Darcy Ribeiro. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

HASEN, João Adolfo. Manuel da Nóbrega. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

IVIC, Ivan. Lev Semionovich Vygotsky. Trad. José Eustáquio Romão. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

JOLIBERT, Bernard. Sigmund Freud. Trad. Elaine Terezinha Dal Mas Dias. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

LIMA, Mário Hélio Gomes de. Gilberto Freyre. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


LÔBO, Yolanda. Cecília Meireles. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

MACHADO, Maria Cristina Gomes. Rui Barbosa. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


MONARCHA, Carlos. Lourenço Filho. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

MUNARI, Alberto. Jean Piaget. Trad. Daniele Saheb. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


NUNES, Clarice. Anísio Teixeira. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


OLIVEIRA, Marcos Marques de. Florestan Fernandes. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


PENNA, Maria Luiza. Fernando de Azevedo. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

PLEINES, Jürgen-Eckardt. Friedrich Hegel. Trad. Silvio Rosa Filho. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

SANTOS, Marco Antonio Carvalho. Heitor Villa-Lobos. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).

SOËTARD, Michel. Jean-Jacques Rousseau. Trad. José Eustáquio Romão, Verone Lane. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


SOËTARD, Michel. Johann Pestalozzi. Trad. Martha Aparecida Santana Marcondes, Pedro Marcondes, Gino Marzio Ciriello Mazzetto. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).


WOJNAR, Irena. Bodgan Suchodolski. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010 – (Coleção Educadores).



GEOGRAFIA

COELHO NETO, Agripino Souza; SANTOS, Edinusia Moreira Carneiro; SILVA, Onildo Araujo da (orgs.). (Geo)grafias dos movimentos sociais. Feira de Santana: UEFS, 2010


INFORMÁTICA

ALVES, William Pereira. Banco de dados: teoria e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2009

ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: Fundamentos e práticas. 3. Edição, ampliada e atualizada.  Florianópolis: Visualbooks, 2007.

COLLISON, Simon. Desenvolvendo CSS na WEB: do iniciante ao profissional. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008

COX, Joyce; PREPPERNAU, Joan. Microsoft Office Word 2007: passo a passo. Trad. João Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2007. – (Acompanha CD com exercícios e ebook).

FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005

MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de banco de dados: uma visão prática. 16. Ed. rev. atual. São Paulo: Érica, 2010.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à organização de computadores. 5. Ed. Riod e Janeiro: LTC, 2007.

MORIMOTO, Carlos E. Hardware, o guia definitivo. Porto Alegre: Sul Editores, 2009

MORRISON, Michael. Use a cabeça: JavaScript. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

PRESSMAN, Roger S.; LOWE, David. Engenharia web. Trad. Daniel Vieira. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GAGNE, Greg. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2. Ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011



LITERATURA

ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma poesia. 11. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.

SANT’ANNA, Sérgio. A senhorita Simpson: histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1989



PSICOLOGIA

WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 57 ed. Petrópolis: Vozes, 1986.


QUÍMICA

FELTRE, Ricardo. Química. 6. Ed. v.2. São Paulo: Moderna, 2004.

FELTRE, Ricardo. Química. 6. Ed. v.3. São Paulo: Moderna, 2004





Periódicos inseridos no acervo da Biblioteca em abril de 2011


REVISTA
Caros Amigos
2011 (n.168)
Carta Capital
2011 (Ano 16 n.638-42)
Geografia
2011 (n.36)
Isto É
2011 (Ano 35 n.2160-63)
Pesquisa Fapesp
2011 (n.181-82)
Revista Agrogeoambiental
2010 (v.2 n.2)
Revista de História da Biblioteca Nacional
2011 (Ano 6 n.67)
Revista Poli: saúde, educação e trabalho
2011 (Ano 3 n.16)
Revista de Política Agrícola
2010 (Ano 19. N.4)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ATO COMEMORATIVO AO DIA NACIONAL DA CONSERVAÇÃO DO SOLO

Foi realizado na última sexta - feira (15/04/11), na área externa da Biblioteca, o II Ato Comemorativo ao Dia Nacional da Conservação do Solo, evento realizado pelo Grupo de Estudo em Manejo e Qualidade do Solo - GEMS.
Além das oficinas realizadas na área externa da Biblioteca, os alunos plantaram uma muda de árvore ao lado do pavilhão da Biblioteca.









quinta-feira, 14 de abril de 2011

15 DE ABRIL - DIA DA CONSERVAÇÃO DO SOLO




15 - Dia da Conservação do Solo
A data 15 de Abril foi escolhida para o Dia da Conservação do Solo em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881- 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos, o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país. Suas experiências estudando solos e agricultura, nacional e internacionalmente, fizeram dele um conservacionista dedicado. Também pela capacidade de comunicação de seus textos, muito conquistou para a causa mundial da conservação. 

Como o solo é formado
O solo, também chamado de terra, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte dos nossos alimentos, ele atua como suporte à água e ao ar e sobre ele construímos as nossas moradias.
O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, llíiquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até que viram um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral.
Logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais (como insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem) passam a ajudar no desenvolvimento do solo.
Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta. Além disso, os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo.
A composição do solo
O solo é composto de quatro partes: ar; água; matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); parte mineral (que veio da alteração das rochas, ou seja, a areia da praia, o barro que gruda no sapato e o limo que faz as pessoas escorregarem).
Os quatro componentes do solo se encontram misturados uns aos outros. A matéria orgânica está misturada com a parte mineral e com a água.
Dentro do solo existem pequenos furinhos, que chamamos de poros do solo, onde ficam guardados a água e o ar que as raízes das plantas e os outros organismos necessitam para beber e respirar.
Como numa esponja que usamos para tomar banho, existem água e ar dentro do solo. 

Como o solo é estudado e organizado
O solo é estudado nas pesquisas dividindo a parte mineral em três frações principais, de acordo com o seu tamanho: areia (a parte mais grosseira); sete (uma parte um pouco mais fina, ou seja, o limo que faz escorregar) e argila (uma parte muito pequena que para ser visualizada necessita de microscópios muito possantes, ou seja, a mesma que gruda no sapato). Assim como o nosso corpo, o solo também tem uma organização. Como num bolo de aniversário que tem várias camadas, o solo também tem as suas camadas que são chamadas de horizontes do solo. 

Como os solos se apresentam na natureza
As grandes diferenças na vegetação e nas plantações são em grande parte decorrentes dos diversos tipos de solos que ocorrem na natureza. Essa diversidade de solos reflete as variações dos fatores de formação que ocorrem na natureza. Esses solos se apresentam com diferentes cores: amarela, vermelha, marrom, preta, cinza, azulada, esverdeada e branca. Além de possuir cor diferente, um determinado horizonte pode ser mais duro que outro, filtrar a água mais rápido e/ou deixar que as raízes cresçam mais depressa ou menos.

Degradação dos solos
Um solo se degrada quando são modificadas as suas características físicas, químicas e biológicas. O desgaste pode ser provocado por esgotamento, erosão, salinização, compactação e desertificação.
A utilização dos solos para o fornecimento de produtos agrícolas, por exemplo, não pode ser do mesmo tipo para todas as regiões brasileiras. Para cada uma, há um conjunto de fatores que devem ser devidamente analisados, para que os terrenos proporcionem uma maior produtividade.
A expansão das culturas de subsistência e a criação de animais para utilização pelos homens, os cultivos da cana-de-açúcar e do café e, mais recentemente, a da soja, têm sido realizados com rotinas inadequadas (isso desde a descoberta do Brasil pelos europeus), resultando em agressões aos elementos naturais, especialmente, ao solo e à água. Sempre tivemos uma rotina de "rotação de terras", sem a preocupação de qualquer programação para restaurar os solos e as florestas que foram esgotados.
Por falta de conhecimento, não só muitos agricultores e pecuaristas estão degradando intensamente os nossos recursos naturais, mas também, madeireiros, garimpeiros e carvoeiros.
Quem mais utiliza tem ainda pouca consciência de que o solo, a água e as florestas são recursos naturais finitos e que, após a sua degradação, a recuperação pode ser irreversível. É fundamental a disseminação da ideia de que "é mais econômico manter do que recuperar recursos naturais".
Derrubada a vegetação e queimados os restos, os terrenos ficam sujeitos à ação direta da água da chuva, que provoca a erosão hídrica do solo, carregando os seus nutrientes. Em poucos anos, a terra torna-se empobrecida, diminuindo a produção agrícola e dos pastos. Agricultores e pecuaristas acabam deslocando-se para outras zonas, deixando para trás as áreas degradadas.
A ação da água da chuva sobre os terrenos continua sendo um dos principais agentes da degradação dos solos brasileiros. As terras transportadas dos terrenos pelas enxurradas são, em grande quantidade, depositadas nas calhas dos cursos d'água, reduzindo a sua capacidade de armazenamento da água da chuva, ocasionando inundações, com graves consequências socioeconômicas. O total de terras arrastadas pelas enxurradas é calculado em torno de dois a 2,5 bilhões de toneladas, anualmente. Há prejuízos diretos e indiretos; há efeitos agora e haverá no futuro. 

O que é Conservacionismo
O conservacionismo é a gestão, pelo ser humano, da utilização dos elementos da biosfera, de modo a produzir o maior benefício sustentado para a população atual, mantendo as potencialidades e o equilíbrio necessários às gerações futuras.

O conservacionismo compreende as atividades:
Manutenção
Para serem utilizados, os recursos naturais sofrem modificações, mas são mantidas as suas peculiaridades e corrigidas as deficiências, se ocorrerem, sem lhes afetar a potencialidade - é a utilização conservacionista);
Preservação
Quando os ecossistemas não devem sofrer qualquer alteração. Uma área pode ser destinada à preservação, não só para que o solo não sofra a ação da erosão, como para a conservação dos componentes da biosfera local);
Restauração ou Recuperação
Quando um elemento natural necessita de processos que o capacitem a exercer suas funções primitivas, eliminando-se os fatores que concorrem para sua degradação).


Fonte: www.ibge.gov.br